Tudo sobre a região do Anhanduizinho
Campo Grande, quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024.
Diretores da CER/APAE por ocasião da assinatura do termo aditivo junto à SES (Foto: Divulgação)
Localizado no bairro Pioneiros, na região do Anhanduizinho, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE/CG) e a Secretaria de Estado de Saúde (SES) assinaram sexta-feira (31), o III Termo Aditivo ao Convênio, no valor de R$ 3.500.000,00, que proporciona melhorias às pessoas com ostomia, no Estado de Mato Grosso do Sul.
O Termo Aditivo foi publicado nesta segunda-feira (03), no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul.
Participaram da solenidade de assinatura do convênio o Presidente da APAE/CG, Antônio José dos Santos Neto, o Secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, o Coordenador-Geral da APAE/CG, Nilo Sérgio Laureano e o Coordenador Técnico do CER/APAE, Paulo Henrique Muleta Andrade.
O convênio visa proporcionar melhorias aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), objetivando potencializar o atendimento e a qualidade assistencial à saúde da pessoa com ostomia, no Estado de Mato Grosso do Sul, segundo as boas práticas preconizadas pelo Ministério da Saúde a todos os pacientes do SUS, por meio de pagamento de pessoal, diárias e materiais de consumo.
O serviço agora é realizado por 19 profissionais (equipe multiprofissional) do Centro Especializado em Reabilitação e Oficina Ortopédica da APAE de Campo Grande (CER/APAE) e mais 12 enfermeiras do interior, que dão suporte para as microrregiões de saúde.
O Convênio entre a APAE/CG e a SES foi assinado em junho de 2019. Antes de ser firmado, eram atendidos 713 pacientes ostomizados. Hoje, esse número subiu para 1.112.
A vigência do convênio foi pactuado em seis meses, com término em 17 de junho deste ano.
Desde junho do ano passado, por meio de uma parceria, a APAE tornou-se um centro de referência estadual para os ostomizados. O convênio inicial foi de R$ 2,5 milhões, com um aditivo de R$ 500 mil no fim do ano passado. Com isso, a compra dos insumos (bolsas), que antes era feita pela Secretaria Estadual de Saúde está sob a responsabilidade da Associação.
Além da compra dos insumos, a APAE é responsável pelo acompanhamento dos pacientes, desde a entrega das bolsas de colostomia até a reabilitação. Antes do convênio, isso já era feito com os ostomizados em Campo Grande, mas com o convênio a APAE passou a ser referência estadual.
“Pelo convênio, as equipes municipais recebem capacitação para atender e acompanhar esses pacientes, no interior do Estado”, explica Paulo Henrique Muleta Andrade, coordenador Técnico do Centro Especializado em Reabilitação e Oficina Ortopédica da APAE de Campo Grande (CER/APAE). O que são ostomizados
Segundo a Organização Não Governamental (ONG) Instituto Oncologia, “pessoa ostomizada é aquela que precisou passar por uma intervenção cirúrgica para fazer no corpo uma abertura ou caminho alternativo de comunicação com o meio exterior, para a saída de fezes ou urina, assim como auxiliar na respiração ou na alimentação. Essa abertura chama-se estoma.”
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